Servidores do SLU ainda sem solução para perda salarial
Na última segunda-feira (08/08) a direção do SINDIRETA esteve em mais uma reunião com o governo para tratar da situação dos servidores da carreira de Resíduos Sólidos, que amargam uma grande perda salarial desde janeiro de 2015, quando por uma Adin movida pelo Ministério Público e acatada pelo Tribunal de Justiça do DF, estes servidores foram retirados da carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental – PPGG.
Desde estão a direção do SINDIRETA luta incansavelmente para o reestabelecimento do salário dos servidores, entretanto, na mesma medida que o Sindicato cobra, é o tanto que o governo nega, e nega alegando sempre o mesmo motivo: a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Sindicato já apresentou como solução para o problema, que fosse encaminhado para a câmara Legislativa um novo projeto de lei, dando os servidores da carreira de Resíduos Sólidos, isonomia com a carreira PPGG. Nesta reunião, o presidente do SINDIRETA, Ibrahim Yusef, cobrou do governo o encaminhando do projeto. O representante do GDF alegou que a proposta foi encaminhada para a direção do SLU, que ficou de analisar e apresentar suas sugestões. Esteve presente na reunião a representante do financeiro SLU, que confirmou que a proposta de projeto está sendo analisada pelo órgão, mas que ainda não finalizaram o estudo.
“É um absurdo este descaso que estamos vendo tanto do GDF, quanto da direção do SLU. Já está completando quase 2 anos que os servidores perderam um valor considerável de seu salário e nada foi feito para reverter ou no mínimo minimizar a situação. Em 2015, assim que os servidores perdem parte do salário, nós apresentamos essa minuta de projeto, que até hoje passa por várias mãos e nada é feito”, explica.
Com a cobrança, a representante do órgão pediu um prazo até o dia 5 de setembro, quando será feita uma nova reunião, para entregar um estudo validado pelo SLU. Assim que for entregue, o projeto com as considerações tanto do governo, quanto do órgão e do Sindicato, vai passar por um parecer da Procuradoria e da Seplag.
Com relação ao governo, o encaminhamento proposto pelo Sindicato é de que o GDF tem um prazo até outubro para retomar os valores retirados dos servidores, independente do parecer estar pronto ou não. “Não podemos esperar mais. O governo precisa restabelecer esses valores antes do pagamento dos nossos reajustes, por que sabemos que esta será nova batalha”, diz o presidente do SINDIRETA
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