Ao escapar da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governador Rodrigo Rollemberg solucionou um problema, mas ganhou outro, ainda mais conflituoso em tempos de reeleição. O governo local conseguiu ficar abaixo do limite prudencial, ao usar 46,07% da receita corrente líquida para pagar salários, quando o limite prudencial é 46,55%, mas o novo desfecho dos cálculos abriu margem para a cobrança dos servidores do DF quanto a reajustes salariais, pagamentos de pecúnias e outros benefícios. Sem um parecer positivo de Rollemberg, 33 categorias já estão compactuadas em parar os serviços – e a cidade – a partir de março.