O SINDIRETA recebeu com surpresa e contrariedade a ausência de previsão do pagamento da terceira parcela do reajuste dos servidores públicos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Concedida ainda em 2013 e negligenciada pelo governo anterior, o pagamento foi uma das principais propostas de campanha do atual governador.
Diante dos servidores, Ibaneis – em campanha – foi taxativo: “Não tem o que conversar, lei tem que ser cumprida”, arrematou. Em nenhum momento houve qualquer menção a possíveis discussões sobre a decisão do TJDFT, que referendou por 17 votos a zero a legalidade das reposições. Também não houve qualquer condicionante quanto ao julgamento de recursos vazios ao Supremo Tribunal Federal.
A valorização do servidor público, tema de inúmeras reuniões do então candidato Ibaneis Rocha com a categoria, não foi trazida da campanha para o governo. O que vemos são discursos acusatórios e um tom belicoso, o mesmo que levou à ruína a gestão anterior.
Solução
Representado pelo presidente, Ibrahim Yusef, o SINDIRETA buscou na presidência da Câmara Legislativa alternativas para a inclusão da previsão de pagamento das reposições. O presidente da Casa, deputado Rafael Prudente, adiantou que realizará audiência pública para discussão da matéria e que incluirá emendas ao texto da LDO para que a lei preveja o pagamento da terceira parcela.
O SINDIRETA propõe ainda a volta do Movimento Sindical Unificado para que as discussões sejam ampliadas em todas as carreiras afetadas. “Não abriremos mão da luta por nossos direitos”, afirmou o presidente do Sindicato.