Após manifestação histórica, a deliberação é por GREVE GERAL a partir de 7 de outubro
Hoje (24/09) foi um dia marcante para os servidores públicos do Distrito Federal e para os Sindicatos. Como visto poucas vezes, a Praça do Buriti estava lotada, com cerca de 5 mil servidores indignados com as medidas anunciadas pelo governador, Rodrigo Rollemberg, principalmente a que cancela a última parcela dos reajustes concedidos a 32 categorias.
Os 17 Sindicatos que compõem o Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público convocaram as suas categorias para protestar com uma paralisação de 24 horas em todo o GDF, o que levou os servidores a se concentrarem em frente ao Buriti.
No meio da manhã o governo chamou os presidentes dos Sindicatos para uma reunião com o os secretários de Relações Institucionais, de Fazenda e de Governo, onde no final dela, os sindicalistas voltaram com a notícia de que não haverá o pagamento dos reajustes. “Não entendi porque nos chamaram para conversar no meio da manifestação. Tivemos a impressão que seria para nos dar uma boa notícia, mas no fim foi só para tentar nos desmobilizar, o que não aconteceu, não vamos aceitar esse calote”, disse o presidente do SINDIRETA, Ibrahim Yusef.
Em marcha, os servidores fizeram uma caminhada até a Câmara legislativa, onde se concentraram até a finalização do movimento. Os parlamentares da Câmara Legislativa se manifestaram a favor dos servidores, e afirmaram que não vão votar qualquer medida que venha a prejudicar a categoria. A presidente da Câmara, deputada Celina Leão conversou com um grupo de Sindicalistas e marcou uma reunião para a próxima terça-feira (29).
Diante da negativa do governo, os sindicalistas deliberaram junto com os servidores pela GREVE GERAL de todo o serviço público a partir do dia 7 de outubro, caso o pagamento não saia com o reajuste. A diretoria do SINDIRETA pede que os servidores se mantenham atentos e alertas para as novas convocações do Sindicato.
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