Por unanimidade, Sindicatos e Servidores decidem manter a GREVE
Em assembleia unificada realizada ontem (27/10) na Praça do Buriti pelos Sindicatos que compõem o Movimento em Defesa do Serviço Público, a deliberação foi pela MANUTENÇÃO da GREVE, devido ao anúncio na semana passada de que o GDF só vai pagar os reajustes em outubro de 2016 e sem retroativo.
Os servidores presentes mostraram toda a sua indignação com as medidas que o governo Rollemberg tem tomado desde a sua posse, em janeiro. Os sindicatos apresentaram oficialmente o calendário de pagamento, que rejeitaram e votaram por continuar o movimento grevista até que o GDF apresente um novo cronograma que contemple os servidores.
Para o presidente do SINDIRETA, Ibrahim Yusef, não foi novidade o encaminhamento dado pela assembleia. “Diante de uma data tão longe e sem o pagamento dos atrasados, não tínhamos dúvida alguma que a categoria não voltaria às suas atividades, pois cada vez mais o governo tem dado motivos para os servidores lutarem pela manutenção dos seus direitos, o que é um verdadeiro absurdo, pois se os reajustes são legais, não precisaríamos estar brigando por eles”, explica.
A assembleia encerrou em frente ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT, onde os Sindicatos entraram com uma da Ação Civil Pública de obrigação de fazer, acumulada com pedido declaratório de Improbidade Administrativa, com pedido de Tutela Antecipatória/Liminar, de Indisponibilidade de Bens e de Afastamento de Mandato e Cargo Público Preventivo contra o governador, Rodrigo Rollemberg e quatro secretários: Leany Lemos, do Planejamento, Orçamento, Gestão Administrativa e Desburocratização; Fábio Gondim, da Saúde; Pedro Meneguetti, da Fazenda; e Júlio Gregório, da Educação.
Apoio da Câmara Legislativa
Mais tarde, o SINDIRETA e demais Sindicatos se reuniram com a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão, para buscar apoio. Os sindicalistas pediram aos deputados que não votem os projetos enviados pelo GDF, como uma forma de retaliação ao descaso com os servidores.
Os parlamentares se mostraram favoráveis ao pedido, já que o acordo firmado na semana passada era de que a Câmara aprovaria os projetos para aumento de receita, mediante a aprovação do calendário pelos Sindicatos, o que não aconteceu.
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